Até que enfim!

Parece que Lula finalmente vai exonerar Waldir Pires. Com todo respeito ao histórico político do baiano, mas a sua atuação no ministério da Defesa foi patética.

Idéia às nossas Ôtoridades

Dimas Simplício expressou com espirituosidade e clareza toda a perplexidade que vivemos diante da incompetência e arrogância governamentais. Vale a pena ler:

"Entregar um informativo demonstrando todos esses itens de segurança que existem em excelentes condições no Brasil, que fartamente são expostos nesse tópico, com os nomes das referidas autoridades ou instituições que atestam os dados de perfeita segurança da nossa aviação, em todos os aeroportos do país. Quem conseguisse acreditar nisso poderia voar tranquilo.

Outra sugestão: um outro material informativo, demonstrando que o acidente do avião da GOL foi uma falha no "Trasponder", com possibilidade de falha humana, mais precisamente negligência dos pilotos americanos e de um ou outro controlador de vôo. Enquanto que o acidente do avião da TAM (a coincidência mais recente, é muito azar de Lula e do PT essas falhas mecânicas e humanas logo durante o pequeno período que a oposição irresponsável, a mídia vendida e os cidadãos oportunistas chamam de "APAGÃO AÉREO") tudo indica tenha ocorrida por falha mecânica, o "Reverso da Turbina" como alguns vem defendendo - daqui a pouco deve aparecer outra causa, já que o tal "reverso", de acordo com alguns especialistas não pode ser tido como causa principal -, a Aeronáutica logo logo acabará com as isentas apurações, aí não restarão dúvidas. Os informativos deixarão bem claro que nossos céus são seguros, que a gestão da nossa aviação não tem problema algum, que os acidentes não tem nada com Aeronáutica, Infraero, Anac, Governo Federal, no máximo tem alguma dessas Companhias Aéreas como culpadas, um piloto americano, um controlador de vôo relapso ou um equipamento que não funcionou nos aviões envolvidos nos acidentes.

Assim resta tudo esclarecido, quem achar alguma coisa errada é por ser cínico, oportunista que quer atacar um governo reeleito, popular, revolucionário e aprovado por 6 em cada 10 brasileiros (exceto os que estiveram no Maracanã na abertura do PAN, que vaiaram o vaidoso presidente - que só aceita aplausos - ou porque eram ricos ou porque tinha sido orientados por César, o Maia). Essa sensação de medo que a população é induzida a ter seria totalmente desfeita".

O fim de uma era

Morreu Antônio Carlos Magalhães. Pode-se dizer que, com a sua morte, extingui-se uma era política brasileira. ACM iniciou na política na década de 50, pela antiga UDN. Apesar da oposição que o seu partido fazia a JK, ACM aproximou-se do presidente. Desde então, com exceção do curto governo de João Goulart, Antônio Carlos apoiou todos os presidentes da República, até que Lula assumiu à presidência. A partir daí, ACM passou a ser o oposicionista histriônico, com uma verve curtida em 50 anos de vida pública. ACM se destacou também como executivo. Foi prefeito de Salvador e governador da Bahia por 3 vezes. O seu grupo exerceu o poder na Bahia por mais de 20 anos ininterruptos. Deixou, como um dos principais legados, uma escola prática de administração pública. Sob a sua liderança, nasceram os políticos Paulo Souto, César Borges, Rodolfo Tourinho, Waldeck Ornelas, Antônio Imbassaí, todos com posição de destaque na política baiana e nacional. Da mesma forma que tinha facilidade para fazer amigos, tinha-a também para fazer desafetos e inimigos. Elegia e deselegia. Por muitos anos, a Bahia foi praticamente o seu feudo político. Ficou conhecido como “Toninho ternura” pelos amigos e “Toninho malvadeza” pelos desafetos. Passou pela dor de perder um filho, o talentoso deputado Luís Eduardo Magalhães. Dedicava-se a preparar o deputado ACM Neto para vôos maiores na política. ACM e seu neto conversavam frequentemente no Plenário do Senado.

Morreu na luta. Já não tinha a mesma força política, mas arquitetava e articulava a volta do seu grupo ao poder na Bahia, a sua província.

Morre um lutador

O deputado federal Nélio Dias acaba de falecer. Lutou por 4 anos contra o Câncer. A cada batalha vencida, Nélio ressurgia como fênix. Poucas pessoas tiveram tanta tenacidade e resistência. Nélio foi a exteriorização da frase de Euclides da Cunha: "o sertanejo é, antes de tudo, um forte”. Ingressou na política em 2002, largando uma vida tranqüila de Conselheiro do Tribunal de Contas. Muitos diziam que ele seria um político de um mandato só. Da mesma forma que disseram que não resistiria muito tempo ao câncer. Tanto resistiu bravamente à doença, como também se projetou nacionalmente na política, sendo presidente nacional do Partido Progressista. Em 2006, reelegeu-se deputado federal.

Fica com Deus Nélio.

Um chute no estômago

A rede Record manifestou-se, através de editorial, sobre o acidente aéreo em Congonhas. Bate duro no governo.

http://www.rederecord.com.br/home.asp

Na contramão do bom senso

A cidade de São Paulo cresceu em torno do aeroporto de Congonhas, que ficou com óbvias dificuldades de operar o seu tráfego aéreo. No entanto, ao invés do governo federal ter planejado alternativas, reformou e ampliou o aeroporto de Congonhas, gastando uma fábula de dinheiro em uma obra superfaturada. Um crime. Isto é o Brasil.

Ritmo Brasil

O presidente Lula decretou ontem luto de três dias em virtude do acidente com mortes envolvendo avião da TAM. Agora, 9h 26min, a bandeira do Brasil ainda está hasteada no mastro da Praça dos Três Poderes.

O estilo do novo senador

Deu em Cláudio Humberto:

"Seguranças de Gim agridem repórteres

Seis brutamontes a serviço do novo senador Gim Argello (PTB-DF) literalmente atropelaram jornalistas que tentaram entrevistá-lo logo após a sua posse, quando ele e a família saíam do elevador para deixar as dependências do Senado. A repórter Márcia Louri, do SBT, só não foi pisoteada porque colegas impediram. Márcia promete registrar queixa na polícia. Enquanto os seguranças afastavam os repórteres à força das proximidades de Argello e de sua família, repórteres gritavam "Tá figindo por quê?". Sua assessoria afirma ter ouvido de um repórter a ameaça: "Vai ser assim até ele renunciar!"

Comentário do blog: ainda bem que os seguranças de Argello não estavam usando tacos de beisebol.

Gim Argello

Gim Argello é senador. Mal tomou posse, foi duramente questionado pelo líder do PSDB, o senador Artur Virgílio. Deve ser duro para os senadores, em meio a uma crise ética envolvendo o seu presidente, ainda ter que aturar essa figura que parece saída das histórias de gangsters. Desse jeito, nem ressuscitando Ruy Barbosa

Basta!

Não se deve valer de uma tragédia para tirar proveito político. Contudo, o acidente envolvendo avião da TAM, no início desta noite, configura-se em mais um episódio da triste novela na qual se transformou o gerenciamento do nosso espaço aéreo. Aparecerão os apressados, defensores do governo, afirmando ter sido uma fatalidade, o que não discordamos. Mas não dá pra não apontar para o governo federal e exigir medidas enérgicas e urgentes e parar com mesancene. Há alguns meses, o presidente Lula cobrou dia e hora para que a crise aérea acabasse. Nem acabou, nem o governo realizou sequer uma tentativa efetiva de terminá-la. Um dos focos da crise é o aeroporto de Congonhas, em reforma. Qualquer chuvinha é motivo para fechar as pistas de pouso. Como devem fazer então os países que possuem inverno rigoroso com neve e tudo? Tudo indica agora que o avião teria derrapado devido às condições da pista - não haveria ranhuras suficientes para criar o atrito necessário para que o avião parasse. Não parou e se chocou em um edifício da própria TAM. As responsabilidades devem ser averiguadas, mas é bom que o governo não enterre a cabeça na terra como um "avestruz". Assuma as suas responsabilidades e o dever de fiscalizar as companhias aéreas.

No máximo vice

Um comentarista de futebol de um desses programas dominicais sintetizou bem o baixo nível do atual campeonato brasileiro de futebol: "o nível do campeonato brasileiro está tão baixo que o seu campeão vai merecer no máximo o título de vice".

Pedido coletivo de desculpas

Deu em Cláudio Humberto

Time de Dunga merece pedido de desculpasA vitória da Seleção contra a Arg(h!)entina, conquistando a Copa América, demonstrou que o timinho de Dunga, afinal, não era tão ruim como se pensava, após as exibições medíocres do início da competição. Como a quase totalidade dos brasileiros, esta coluna não apostou um tostão furado na vitória brasileira deste domingo, e se deu mal. Ainda bem. Dunga e seus jogadores merecem, por isso, um pedido coletivo de desculpas.

Herança maldita

O leitor Luís Fernando disse...

Os alunos da 4ª série fundamental das escolas mantidas pelo Governo do Estado do RN não sabem, na sua grande maioria, ler e escrever, segundo a última avaliação do Ministério da Educação. Essa conclusão pega em cheio o Governo Wilma, já que estes alunos começaram a sua alfabetização em 2004, no segundo ano do atual Governo. Quer prova maior de incompetência gerencial? Uma vergonha.

Comentário do blog: é o que podemos chamar de herança maldita produzida pelo governo Wilma e herdado pela própria governadora no seu segundo mandato. Ironia do destino.

Queimei a língua, ainda bem

A seleção brasileira vinha jogando um futebol chato, burocrático, tipo aquele funcionário público que fica olhando para o relógio, torcendo para que chegue a hora de ir pra casa e assistir à novela. Enfrentaria na final uma Argentina de craques e bom futebol. E acabou dando Brasil, com sobra! Dunga partiu do pressuposto que deveria, antes de qualquer coisa, fazer com que os argentinos não jogassem. Plantou marcadores nos principais craques da Argentina e saiu logo marcando um gol, o que deu segurança à seleção canarinha. A máxima de Dunga foi: não deixar jogar e, com a bola no pé, ser objetivo. Bom. Tomara que ele enquadre Ronaldinho Gaúcho, quando este se dispuser a jogar pela seleção. É o que falta ao craque, deixar de fazer firula e partir sempre em direção ao gol. Quem anda de lado é caranguejo.