Uma vida de dedicação

Quando Maria do Céu Virgínio da Silva, 66 anos, foi trabalhar na casa do hoje auditor do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Emerenciano, e de sua esposa Maria da Graça, o filho mais velho do casal, Cláudio Roberto, tinha apenas três anos. E ela presenciou o nascimento de mais dois filhos, Carlos Eduardo e Luzia - os quais também ajudou a criar. “Vi todos eles crescendo, estudando e se formando", diz Dona Maria do Céu.

“Hoje nós a temos como uma pessoa da família mesmo. Ela desfruta de tudo, não há discriminação; tem seu próprio apartamento com tevê a cabo, DVD; é aposentada e tem plano de saúde. É uma pessoa de absoluta confiança e está conosco há trinta e três anos", comenta Cláudio Emerenciano, acrescentando que Do Céu começou a trabalhar em sua casa como cozinheira, até o nascimento de Carlos Eduardo, quando passou a se dedicar às crianças.

“Ela me viu nascer. É uma segunda mãe. Eu a vejo sem nenhum tipo de distinção", diz Carlos Eduardo Emerenciano, hoje com 32 anos. “Todo mundo lá em casa só a chama de madrinha. Ela é uma mãe pra gente", comenta Cláudio Roberto, 38 anos.

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A minha homenagem àquela que ajudou a me criar e é a minha segunda mãe.

Carlos Emerenciano