Política e Prazeres

Já que o poder é afrodisíaco.

terça-feira, dezembro 05, 2006

O Brasil que dá certo

A trajetória da seleção masculina de vôlei enseja várias lições: 1ª. a escolha de um comandante respeitado e que exerce com critério a sua liderança - o técnico Bernardinho; 2ª. a escolha de um time competente de talentos individuais indiscutíveis que se complementam em prol de um objetivo comum; 3ª. a compenetração de cada atleta na tarefa a desempenhar, realizando-a com uma eficiência bem próxima à perfeição; 4ª. a democratização das decisões, abrindo-se a todos a possibilidade de opinar, sempre com o desejo de melhorar os resultados do grupo; 5ª. a conscientização de que o resultado coletivo é mais importante do que o estrelismo e a superposição de um membro do grupo em relação a outro - quando o todo ganha, cada parte também ganha; e 6ª. a constatação de que quando um trabalho é planejado corretamente e as suas metas bem estabelecidas, a capacidade de cada um é maximizada e aflora ainda mais o talento individual.

Ao contrapor a atuação da seleção de volêi à da seleção de futebol, todas essas lições são ressaltadas e demonstram que o velho culto macunaímico da malandragem, ao invés de esperteza é sinal de atrazo. Se algum político ficou acordado para assistir aos jogos da seleção de vôlei, pôde extrair essas e outras lições.