Aécio de bem com a vida

Quarta-feira, 29 de maio de 2007. Aécio surpreende os seus auxiliares e determina que o Palácio do Governo seja aberto à visitação pública. Fila gicantesca se forma na sua entrada. Palácio belíssimo e recentemente restaurado. O ambiente é de otimismo e de desenvolvimento. Desenvolvimento sentido a partir do momento no qual pisamos em solo belo-horizontino. O acesso do aeroporto Tancredo Neves, em Confins, está sendo mais que duplicado, com viadutos sendo contruídos na sua transversal, evitando cruzamentos. No Palácio, o entra e sai de autoridades e representantes da sociedade local é significativo. Todos querem contribuir com a administração do jovem governador. A sua equipe é de excelência e cumpre metas determinadas pelo chefe do executivo. De 15 em 15 dias, reunião para saber como andam os projetos. Aécio exibe confiança e um bronzeado típico das praias cariocas, onde costuma passar os fins de semana. Quando perguntado sobre a sucessão presidencial, responde que tudo tem o seu tempo e que não acredita em candidatura que não seja natural. No entanto, se puder dar um empurrãozinho, o matreiro governador não se furtará. Mesmo se precisar mudar de partido e ingressar no PMDB. Quanto à essa possibilidade, estica a corda: foi o partido no qual ingressei na vida pública e o partido do meu avô Tancredo. Que os cardeais tucanos ampliem a sua visão paulistana de Brasil e tratem com carinho Aécio, se não, poderão enfrentar um dificílimo adversário em 2010, com grande probabilidade, ainda, de contar com o apoio do presidente Lula.