A maioria está bem

A maioria do povo do Rio Grande do Norte reelegeu a Governadora Wilma no último mês de outubro. O povo simplesmente reconheceu o ótimo governo da professora e por isso deu a ela mais uma chance pra continuar o ótimo trabalho que vem sendo realizado, afinal ela trabalha trabalha, trabalha trabalha.

É, ela talvez até trabalhe mesmo, mas tem muita gente que não está trabalhando, os médicos e os policiais por exemplo, e temos a certeza que quem está sentindo na pele as consequências é o povo do estado, não ela que tem seus oficiais com roupas sempre bem cuidadas e engomadas a seu total dispor, diariamente. É o povo também que sente a falta de médicos e de um sistema de saúde digno, não ela que se trata nos melhores centros médicos do Brasil, quem sabe até do mundo.

Agora vem uma dúvida que não conseguimos decifrar, sem se quer entrar no mérito da excepcional educação de nosso estado, modelo para os japoneses. A dúvida é, esse povo que está sofrendo tudo de novo é o mesmo povo que escolheu a governadora para comandar o estado do Rio Grande do Norte por mais quatro anos? Será que sim? E daí vem outras dúvidas: será que só nós que não conseguimos enxergar o ótimo governo de todos? Ora, greve de policia, de médico, professor, de tudo isso já vinha ocorrendo nos últimos quatro anos. Ainda temos outras dúvidas, mas a maior delas é a seguinte: se a maioria escolheu a governadora é porque somente a minoria do povo potiguar está sofrendo na pele os resultados de uma administração amadora, portanto, tudo está bem no Rio Grande do Norte, e falta apenas uma pequena parcela da população pra ser elevada ao alto nível de qualidade de vida. Certo?!

Bom, pra quem acredita que tudo está realmente bom, sugiro uma leitura rápida nos jornais da cidade, aqueles mesmos que não tomam mais partido a favor da governadora depois de tanto tempo de campanha. Tem manchete assim: "carnaval com 100% mais mortes"

Este Blog deseja, após o carnaval, um ótimo ano para todos os Potiguares, principalmente à minoria, que ainda não está tão bem quanto a maioria, mas com mais quatro anos eles chegam lá.