Alerta do FMI
FMI diz que, sem reformas, Brasil crescerá a "taxas anêmicas"
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O crescimento do Brasil depende de uma série de mudanças que passam pela contenção dos gastos da previdência social e pela redução dos gastos obrigatórios, como os feitos com educação e saúde. Essa é a avaliação de Tereza Ter-Minassian, diretora do departamento fiscal do FMI (Fundo Monetário Internacional). "O Brasil está em um momento de decisão. A manutenção do equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais permitirão um crescimento sustentável. A falta de reformas condenaria o país a taxas de crescimento anêmicas e a cobrança social", disse a diretora.
Entre outras reformas defendidas por Tereza, está a unificação da cobrança dos impostos estaduais para evitar a guerra fiscal, o aumento da DRU (Desvinculação das Receitas da União), hoje em 20% do orçamento, e a melhora da qualidade dos gastos sociais.
Para ela, é importante também aumentar o investimento em infra-estrutura. A diretora do FMI defende que a condução da política fiscal tenha como objetivo principal a redução da relação entre dívida líquida e PIB (Produto Interno Bruto) --que atualmente é de 49,5%. Isso permitiria a redução da taxa de juros real.
Leia mais: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u112791.shtml
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O crescimento do Brasil depende de uma série de mudanças que passam pela contenção dos gastos da previdência social e pela redução dos gastos obrigatórios, como os feitos com educação e saúde. Essa é a avaliação de Tereza Ter-Minassian, diretora do departamento fiscal do FMI (Fundo Monetário Internacional). "O Brasil está em um momento de decisão. A manutenção do equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais permitirão um crescimento sustentável. A falta de reformas condenaria o país a taxas de crescimento anêmicas e a cobrança social", disse a diretora.
Entre outras reformas defendidas por Tereza, está a unificação da cobrança dos impostos estaduais para evitar a guerra fiscal, o aumento da DRU (Desvinculação das Receitas da União), hoje em 20% do orçamento, e a melhora da qualidade dos gastos sociais.
Para ela, é importante também aumentar o investimento em infra-estrutura. A diretora do FMI defende que a condução da política fiscal tenha como objetivo principal a redução da relação entre dívida líquida e PIB (Produto Interno Bruto) --que atualmente é de 49,5%. Isso permitiria a redução da taxa de juros real.
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